terça-feira, agosto 22, 2006

Ontem falaste. Não percebi nada da conversa. Deste-me uma restia de esperança e sem kereres de certeza. Não consigo odiar-te, nunca consegui. Sempre te perdoei e agora nem isso me pediste. Disse-te que o silencio não era a melhor arma mas tu não quiseste saber e sem dizer nada deste por terminado aquele nosso pequeno dialogo. Não aceitaste o meu convite para tomar café nem me disseste a razao de tudo ter acabado assim. Se calhar não vales nada, mas na minha opinião és é muito infantil ainda e talvez por isso eu não consiga ter raiva ou odio para contigo, para com as tuas atitudes.
Não vou mais ficar á espera que me digas o porquê. Ou se calhar vou porque a teimosia é uma caracteristica minha. Hei-de conseguir saber realmente o que aconteceu. Como já te disse ontem podes estar descansado que não quero voltar para ti e nem vou, tão pouco, insistir para que isso aconteca porque me magoaste. Magoou-me o teu silencio. A tua ausencia. E tu ja sabes de tudo isto. Se calhar era tudo mais facil se viesses ler isto, ou então não, já que eu sei que isso não acontece, assim posso escrever tudo o que me apetece.
Não gostei de perder a tua amizade. Na memoria ficam agora os momentos fixes que passamos, as longas conversas que tivemos, os belos passeios que demos e as gargalhadas e piadas que nos envolviam todos os dias. A vida é mesmo assim, é feita de escolhas, umas boas e outras más, tu escolheste o caminha do silencio, talvez o mais facil, na minha opinião, mas foi o que tu escolheste e eu tenho de aceitar isso. É claro que por mais que tente perceber continuo a achar que foi um caminho de cobarde mas paciencia foi assim e eu compreendo que seja dificil falar e enfrentar as coisas de frente. Tu sempre escolheste o caminho mais facil, o caminho do silencio. Até mesmo quando te dizia coisas de que não gostavas tu ficavas calado. Sempre o silencio. Talves tu sejas o rapaz do silencio.

Um dia de algum trabalho me espera...

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