domingo, setembro 13, 2009

Nao gosta de falar sobre ela própria assim descaradamente para que toda a gente perceba de quem está falar. é uma especie de esconderijo falar assim na 3ª pessoa.
anda confusa e estes filmes com romances que nunca têm um final triste ainda a deixam pior. sonha. sonha bem alto com um romance assim. nao sabe o que quer fazer da vida. toma decisoes que até aos seus olhos nao são as correctas, mas pronto, se calhar são as que consegue tomar neste momento.
A televisão continua ligada, num tom bem alto e agressivo, ve os filmes todos da tarde e sonha. Ouve a sirene da ambulencia, envia mensagens pelo telemovel mas não obtém respostas, respostas para a sua vida. Parece k afinal de contas não tem mesmo ninguém. Também só manda msg a quem sabe que vai responder com a resposta que quer ouvir. Porque quem realmente a conhece nunca na vida lhe dava respostas k gostava de ouvir. É estranho, ela é estranha.. Hoje sente-se estranhamente estranha. Este era um bom titulo para uma postagem, pensa. Aliás não tem feito mais nada se não pensar. Vai pelo mais facil. Que se lixe. Anda a perder anos da sua vida mas, que se lixe, ja não sabe nada nem quer saber. Precisava de encontrar o su caminho, mas também não o procura, não o procura porque tem medo, medo de arriscar. Apesar de se dizer muito forte e de toda a gente a classificar como tal ela é muito medricas e tem montes de receios e medos que dificilmente consegue enfrentar.
Não gosta de falhar, se calhar ninguém gosta. Mas ela não quer mesmo falhar mais uma vez. A suia vida é quase toda feita de falhanços de opções mal tomadas, contudo tem aquela estrelinha da sorte, quer dizer, vai tendo, porque nem sempre ela brilha ou pelo menos ela não vê se ela brilha ou não. Esquece-se que a tem em si e acha sempre que ninguém a compreende, que ninguém é capaz de acompanhar as suas loucuras... Se calhar não há mesmo ninguém.
Ve os anos a passar, olha a sua volta e toda a gente é mais novo, ou quase toda a gente. Mas nem pode pensar nisso, se não aí é que ela deprime. Cada coisa a seu tempo - usa esta frase como desculpa das opções que toma ou que não toma.
Sente-se como que um barco a deambular por um mar eterno que não acaba nunca numa viagem que nunca terá fim, numa viagem sem rumo e sem paragens e sem ninguém.
Está um pouco deprimida por causa daquilo do emprego. Contudo, o telefona de ontem deu-lhe alguma esperança que não quer alimentar pois sabe bem que vindo de quem veio nada é certo.
Ele disse que a amava, como tantas outras vezes disse. Perguntou-lhe se ele quisesse que ela voltasse se ela voltaria... ela tentou fingir que não ligava ao que ele lhe ia dizendo mas no fundo estava a ligar e muito. Mais esperanças que não quer alimentar mas não consegue evitar, contudo nunca da a entender que as alimenta, ou tenta disfarçar da melhor forma que consegue. Não sabe se ainda gosta dele ou se conguia ter uma relação neste momento, mas o que é certo é que ele sempre foi e possivelmente será o seu porto seguro. Mesmo não estando em segurança ao seu lado. Gosta de saber que ele está lá e que lhe dá importancia ao ponto de lhe responder ás mensagens.

Sem comentários: